terça-feira, 17 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Mucubal girl - Angola
Eu vejo a minha beleza em ti :-)
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Nelson Mandela ... um Homem!
"Mandela assinala os 20 anos da sua libertação em gala de abertura do ano parlamentar.
Cidade do Cabo, 11 Fev (Lusa) - Exatamente 20 anos após ter sido libertado por ordem do então presidente F.W. De Klerk, após cumprir 27 anos de prisão, Nelson Mandela celebra hoje esse evento na sessão de gala de abertura do ano parlamentar na Cidade do Cabo.
Aos 91 anos de idade, Madiba (o nome do clã do Transkei ao qual Mandela pertence e pelo qual é respeitosamente tratado no seu país) será homenageado pelos 250 deputados eleitos no ano passado para a Assembleia Nacional, numa sessão presidida pelo chefe de Estado e de Governo, Jacob Zuma.
Na ocasião, Zuma fará o já tradicional discurso do Estado da Nação, perante o hemiciclo e dezenas de convidados de honra, desde membros do corpo diplomático a figuras de proa da sociedade sul-africana."
Cidade do Cabo, 11 Fev (Lusa) - Exatamente 20 anos após ter sido libertado por ordem do então presidente F.W. De Klerk, após cumprir 27 anos de prisão, Nelson Mandela celebra hoje esse evento na sessão de gala de abertura do ano parlamentar na Cidade do Cabo.
Aos 91 anos de idade, Madiba (o nome do clã do Transkei ao qual Mandela pertence e pelo qual é respeitosamente tratado no seu país) será homenageado pelos 250 deputados eleitos no ano passado para a Assembleia Nacional, numa sessão presidida pelo chefe de Estado e de Governo, Jacob Zuma.
Na ocasião, Zuma fará o já tradicional discurso do Estado da Nação, perante o hemiciclo e dezenas de convidados de honra, desde membros do corpo diplomático a figuras de proa da sociedade sul-africana."
Malangatana ...
"O artista plástico moçambicano Malangatana, de 73 anos, um dos mais conceituados pintores africanos da atualidade e que está a assinalar cinco décadas de carreira, recebe quinta feira o doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Évora.
É também escultor, poeta, dançarino, cantor e contador de histórias.
Trata-se de um "homem com uma inestimável dimensão humana e de cidadania, artista que projeta Moçambique além-fronteiras...
"Eu não poderia ficar indiferente a esta grande honra, e decidi retribuir com uma mostra do que fiz ao longo de 50 anos de trabalho, com duas ou três obras representativas de cada ano", explicou...
Em Portugal, a última grande exposição do seu trabalho realizou-se em 1989, na Sociedade Nacional de Belas Artes, com mais de 200 obras de pintura, desenho, cerâmica e gravura.
O artista, que realça que a inspiração lhe surge do quotidiano, já participou em exposições coletivas ou individuais em países como Moçambique, África do Sul, Angola, Brasil, Cuba, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Índia, Suécia, Noruega, Paquistão ou Portugal.
Entre os vários prémios, medalhas e condecorações que lhe foram atribuídas, tanto no seu país natal, como em Portugal, Brasil, Itália, França e Holanda, Malangatana recebeu o título de doutor Honoris Causa pela Universidade Politécnica de Moçambique e foi eleito "Artista para a Paz" pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO)."
Buika convida... Mariza
O jazz que pisca o olho aos ritmos latino-africanos? Os ritmos latino-africanos que piscam o olho ao jazz? Nada disto interessa quando se ouve Concha Buika.
Tudo parece fundir-se na voz forte desta espanhola, de origem guineense, que cedo começa a explorar as suas capacidades musicais.
Inicia a sua carreira a compor e interpretar êxitos house e a colaborar em várias bandas sonoras - entre elas, a do espectáculo "Ombra" do grupo catalão La Fura dels Baus. Em 2005 lança o álbum de estreia, homónimo, um ensaio estilístico de flamenco contemporâneo e jazz.
A consagração surge em 2007 com o álbum "Mi Niña Lola", um passo em frente na consolidação do seu estilo único, onde a sua voz fumarenta passeia sem pudores e, sem nunca se perder, por estilos tão diversos como o jazz, o soul, o flamenco e o hip hop, sem nunca esquecer as suas raízes africanas.
Tudo parece fundir-se na voz forte desta espanhola, de origem guineense, que cedo começa a explorar as suas capacidades musicais.
Inicia a sua carreira a compor e interpretar êxitos house e a colaborar em várias bandas sonoras - entre elas, a do espectáculo "Ombra" do grupo catalão La Fura dels Baus. Em 2005 lança o álbum de estreia, homónimo, um ensaio estilístico de flamenco contemporâneo e jazz.
A consagração surge em 2007 com o álbum "Mi Niña Lola", um passo em frente na consolidação do seu estilo único, onde a sua voz fumarenta passeia sem pudores e, sem nunca se perder, por estilos tão diversos como o jazz, o soul, o flamenco e o hip hop, sem nunca esquecer as suas raízes africanas.
Lago de Ontem
"Estava no meio do lago sentada
Rosa sem sombra no peito debruçada
O vento espalhava teus beijos de caruma
Mas ninguém parava só viam triste bruma
E se as estátuas rolassem devagar
Tantos sonhos verdes incapazes de ser flor
E se as gaivotas fugissem devagar
Tantas luas roucas sem segredo de amor..."
José Abreu
Rosa sem sombra no peito debruçada
O vento espalhava teus beijos de caruma
Mas ninguém parava só viam triste bruma
E se as estátuas rolassem devagar
Tantos sonhos verdes incapazes de ser flor
E se as gaivotas fugissem devagar
Tantas luas roucas sem segredo de amor..."
José Abreu
Pepetela- "Lueji"
Pepetela em seu romance, Lueji (o nascimento dum império), imprime a tradição oral na escrita e recria o mito do nordeste angolano, difundindo-o para outros territórios culturais.
Recorrendo à História e às tradições lundas o escritor articula-a à cultura angolana contemporânea para discutir sobre o nacional.
Essas temáticas são as formas que o autor encontra
para pensar um outro projeto: a formação da nação.
A obra é uma recriação do mito de Lueji, por meio da qual se narra a formação do Império Lunda nos finais do século XVI, no nordeste de Angola.
A lenda e o mito da rainha mítica e as tradições do povo lunda e tchokue foram por várias vezes recontados por muitos
historiadores e antropólogos. Lueji é, nessa medida, um diálogo com os textos dos vários historiadores, etnólogos e literatos que escreveram sobre a Lunda, e também com a tradição oral, pois o mito sobrevive em várias versões trazidas pela
memória cultural dos angolanos.